sábado, 31 de janeiro de 2009

Vegetarianas.

Nós, os bons, temos um problema.

O Vegetarianismo.

Como bons pedaços de carne que somos, faz-nos confusão dietas alternativas que tenham predilecção por alimentos sem sabor, que não satisfazem, que servem propósitos outros que não o atingir do prazer alimentício (segundo sentido plenamente aplicável).

Depois, as fêmeas vegetarianas, mais imunes ao nosso charme pela crença numa vida sensaborona e aborrecida, não se conseguem calar com as histórias de que uma vida saudável é mais divertida, de que é bom ficarmo-nos pelo que nos dá segurança e de um estranho fenómeno incompreensível chamado de monogamia. Ouçam, nós não queremos saber disso. Nós os bons somos bife, somos entremeada, somos posta mirandesa mal passada, somos tenros e quando acompanhados por um bom vinho somos perfeitos.

As tais fêmeas, casos raros registados por pessoas com tempo para isso, que resistem ao charme do bom fazem-no devido à má nutrição, uma pessoa doente não tem tanto discernimento, deve ser do tofu. No entanto, uma palavra para esses seres infelizes, fiquem lá com o vosso seitan, com o vosso Rogério, ou Artur, ou Francisco, nós os bons queremos fazer felizes aquelas que tenham o bom senso de saber o que é bom, de saber quem somos e de saber que, por mais que tentem, nós seremos sempre o seu sonho.

No entanto, bom que é bom não rejeita à partida fêmeas que desconhece, portanto fica o apelo. Desistam, imberbes veggies, deixem que o vosso estrogénio vos guie para os nossos braços e deliciem-se com o mais suculento naco que alguma vez provaram. Vivam, Sintam, Experienciem ... nós os bons andamos por aí, procurem-nos!

... A não ser que sejam mesmo feias.

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