Os Domingos.
Todos vocês sabem, o Domingo é o dia de descanso. Mesmo sendo bons, também necessitamos de descansar, para que o nosso dom fique em forma. Não é algo que aprendemos, não é algo que se ensine, mas sim algo que é inato. Existe esta diferença, que tem de ser revelada imponentemente, entre os bons que os são porque já nasceram assim e os bons que aprenderam a ser bons. Vamos ver um caso concreto. O Brad Pitt, esse indivíduo que, pelas suas supostas elevadas qualidades e virtudes, se impõe à veneração das fêmeas, como se fosse um Deus, não é nada mais nada menos que um mero aprendiz, um novato de bom. Nós, os bons a sério, não temos a necessidade de mostrar as nossas qualidades, nem temos que nos impor às fêmeas, muito pelo contrário, elas impõe-se, portanto, em nós, e tudo isso simplesmente devido a um facto que já nasceu connosco.
Sendo assim, tais factos levam-nos ao desenvolvimento do que vos quero contar hoje. Esse desejo, essa cobiça e o anseio de se imporem em nós, faz com que os Domingos sejam dias extremamente cansativos. O empenho e os esforços que empregaram para conseguir o tão desejado número de telefone, sucumbem na chamada telefónica. "Tou?", "Tou sim, é o bom?", "Sou sim!", "Daqui fala a fêmea. Deste-me o teu número de telemóvel e estou a ligar para saber se queres ir tomar um café." Imaginem então esta chamada múltiplas vezes e estarão a chegar perto do que é um dos meus simples Domingos.
Não, não conseguimos tempo para todas, tenham paciência. A vida é feita de escolhas e, para vocês fêmeas que querem ir "tomar café" connosco, de filas de espera prolongadas. As vegetarianas à frente das feias e as vegetarianas e feias no fim.
Tenham paciência.